Regra 1: A decisão de iniciar um processo psicoterapêutico é sempre sua!
A decisão de iniciar um processo psicoterapêutico é sempre sua! Pessoas da família e amigos podem insistir, persuadir e até agendar uma sessão para você, porém, o processo terapêutico exige que o paciente-cliente participe ativamente, pois se você não fizer sua parte, o psicólogo não conseguirá nada sozinho.
Regra 2 O psicólogo não decidirá nada por você, não te dará dicas do que é certo ou errado
O psicólogo não decidirá nada por você, não te dará dicas do que é certo ou errado, não te julgará e não terá pena de seu sofrimento. Ele objetiva te acompanhar lado a lado em sua descoberta pessoal, com uma “lanterna na mão” te mostrará os possíveis caminhos e consequências, mas você irá decidir o rumo que quer tomar.
Regra 3 Se pergunte: Você entende que não são os outros o problema?
Se pergunte: Você entende que não são os outros o problema? Você realmente quer mudar? Esse processo será dolorido em alguns momentos e você precisa saber que psicoterapia “de verdade” é geradora de estresse. Ninguém e nada muda no comodismo e a terapia te ajudará a decidir de qual lado quer estar: se daqueles que reclamam, pensam que a culpa é dos outros e nada fazem para mudar, ou daqueles que entendem que a responsabilidade de sua vida só pertence a você e que os resultados que alcançou foi por que você trabalhou ativamente para isso.
Regra 4 Sua psicóloga usará técnicas e recursos científicos, aprovados pelo nosso Conselho, com objetivos específicos
Sua psicóloga usará técnicas e recursos científicos, aprovados pelo nosso Conselho, com objetivos específicos, dependendo de seu caso e te peço: Não acenda uma vela para cada santo! Psicoterapia não é milagre, aliás, desconfie se alguém te oferecer uma saída rápida para seus problemas. Toda mudança leva um tempo para que se concretize. Consulte a opinião profissional de sua psicóloga antes de procurar por “uma nova terapia que promete resolver sua vida”.
Regra 5 Evite controlar suas sessões de terapia
Evite controlar suas sessões de terapia(trazendo listas de assuntos em todas as sessões); evite manipular e mentir para sua psicóloga. Se ela demorar mais tempo para entender quais são seus problemas você é a única pessoa que sai perdendo. Toque em assuntos doloridos, fale tudo, mesmo que ache que não tem importância, deixe ela te ajudar a perceber em que medida suas experiências passadas ainda prejudicam você.
Regra 6 Apenas você tem a liberdade de falar sobre os assuntos que conversou com sua psicóloga para outras pessoas
Apenas você tem a liberdade de falar sobre os assuntos que conversou com sua psicóloga para outras pessoas, ela não! Mas existem dois casos em que esse sigilo pode ser rompido: caso você esteja planejando assassinar alguém ou suicidar-se. Neste caso, alguém de sua família será comunicado.
Regra 7 Se por algum pretexto, que você pense ser muito importante, se sentir tentado a abandonar a terapia, faça-se primeiro duas perguntas
Se por algum pretexto, que você pense ser muito importante, se sentir tentado a abandonar a terapia, faça-se primeiro duas perguntas: O assunto que estamos tratando está me deixando irritada? Há alguma outra possibilidade de resolver isso? Poderia falar à minha psicóloga sobre o que não me agrada e se continuar incomodando posso tentar outra abordagem com uma psicóloga diferente.